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Noites em claro

[PASSIVAS] -

Noites em claro

CONTO ERÓTICO

Noites em claro

por Paulo do Amaral

Trabalho como vigia noturno em uma fábrica no ABC paulista, a famosa região industrial de São Paulo de onde saiu o metalúrgico que virou presidente.

Bom, no ABC, à noite, os operários encerram o expediente, e as ruas são tomadas por travestis de todas as idades, cores e tipos. Com o passar dos anos e a solidão que bate durante as madrugadas, acabei fazendo amizade com algumas.

Uma delas, Sabrine, era uma morena de deixar qualquer um maluco. Devia ter no máximo 20 anos, e um rosto angelical. Cintura fina, seios pequenos, mas um bumbum enorme, quadris largos. Conversávamos a noite inteira, e eu me surpreendi quando me vi com ciúmes quando ela entrava no carro de algum cliente.

Foi assim por meses. Em uma noite de junho, fria e com uma garoa fina, conversávamos perto da minha guarita. Passou um carro preto, daqueles caros, e a levou embora.

Durante mais de duas horas, não consegui parar de pensar um minuto no que aquele cara fazia com ela. Será que ela estava de quatro, gemendo enquanto ele enfiava fundo? Ou ele estaria chupando seu pau, engolindo sua porra, lambendo suas bolas?

Sabrine voltou e me perguntou se podia usar o banheiro. Abri o portão e a deixei entrar, ainda transtornado de ciúmes – e não aguentei: quando ela entrou e começou a lavar as mãos, fui atrás e a coloquei contra a parede. Ela deu um sorriso sacana: “Até que enfim”.

Ela se encostou na pia e me contou que tinha acabado de ser chupada e que havia gozado na boca do cliente. Entendi o recado e me ajoelhei. Tirei seu pau pra fora, ainda com cheiro de sexo, de porra. Nunca senti tanto tesão! Comecei a chupá-la e senti em minha língua como seu cacete ia endurecendo.

Eu queria mostrar que a faria gozar melhor que qualquer cliente. Chupei com vontade, obedecendo a cada pequena ordem que ela dava. Poucos minutos depois, ela gozava pela segunda vez na boca de um homem naquela noite. Engoli e me levantei. Eu já estava satisfeito, mas ela quis retribuir a gentileza.

Abaixou o shortinho até os pés, arrebitou o bumbum e se inclinou sobre a pia. Rapidamente, coloquei a camisinha e violei aquele rabinho apertado. Bombava com raiva, como se quisesse descontar todo o tempo que sufoquei o tesão por ela. Ela se contorcia, respirava fundo – até que explodi. Gozei como nunca havia gozado na vida.

Hoje, nós nos encontramos todas as noites. Estou aprendendo a controlar os ciúmes... Para dizer a verdade, às vezes, até peço que ela me conte os detalhes das suas transas pela madrugada, para apimentar a relação – e ela nunca me decepciona.


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