CONTO ERÓTICO
por André Guerra
Fazia exatos cinco anos que eu e Cristina havíamos nos casado. A comemoração havia sido na noite anterior. Um jantar romântico, luz de velas, em um restaurante fino da zona sul de São Paulo. Por mim, teria passado todo o dia com ela - mas o trabalho me chamava, e uma importante reunião com executivos japoneses não podia esperar.
Fiéis à tradição, depois de um dia inteiro de extenuantes negociações, os executivos decidiram ir a um restaurante na Liberdade, região central da cidade, bairro típico daqueles que vieram da Terra do Sol Nascente, há mais de cem anos. Representante maior da empresa, não pude me negar a acompanhá-los. O jantar foi simples, mas animado. Terminou tarde, e, no caminho de volta, eu encontraria a perdição.
Tudo aconteceu quando eu passava na região da Rua Rego Freitas, no Centro. Eu me confesso um fora da lei. Havia bebido um pouco mais de saquê e procurava evitar encontros “desnecessários” com viaturas. Foi quando eu a vi: a gata dos meus sonhos. Ela usava um top vermelho, uma minissaia preta bem curta e saltos plataforma altíssimos. Na boca, um batom cor de rosa dava brilho a lábios perfeitos. Acima deles, olhos de um verde intenso eram escondidos por uma franja ruiva e ondulada.
Rebeca se aproximou do meu carro quando eu estava parado no farol, os seios fartos entrando pelo vidro que não pude deixar de abaixar. Um perfume de lavanda invadiu o ambiente. Não sei se foi o saquê, mas instintivamente meu pau endureceu.
Com uma voz sedutora e feminina, ela me ofereceu o serviço - e, então, fiz o impensável. Eu sabia onde estava, sabia que ali era um ponto de prostituição. Mais importante: eu sabia o que ela era. Meus amigos já tinham me falado várias vezes das gatas com “algo a mais”. Confesso que eu sentia até nojo pelo que elas exibiam entre as pernas - mas ali, naquele momento, eu não me importei com mais nada. Só queria sentir o perfume de lavanda mais perto e tocar a exuberância dos seios duros que saltavam pra fora do top.
Rebeca entrou e me guiou para uma rua escura próxima. Era o máximo que o dinheiro que eu tinha proporcionava. Ela me deixou mamar suas tetinhas rosadas e lamber sua tatuagem perto do umbigo. Com as pernas grossas semilevantadas no pouco espaço do carro, me permitiu massagear seus pés com a língua e percorrer seu corpo até a virilha.
Quando Rebeca tirou a calcinha apertada, não tive nojo, como sempre imaginei que aconteceria. O pequeno membro enrijecido de cabeça pequenina e algumas poucas veias azuladas na pele clara combinava perfeitamente com seu corpo. Meti tudo na boca, com a garganta seca, ávida por sugar o líquido transparente que saía dele. Rebeca gemeu de prazer.
Chupei tudo até notar que ela se contorcia - e, então, o líquido se tornou mais espesso e quente. Rebeca estava gozando, e bebi aquilo como se fosse um delicioso drinque, enquanto eu me masturbava e, quase ao mesmo tempo, sujava minha calça social.
Naquela noite, Cristina terminou comigo. Não suportou o cheiro forte de saquê, a calça suja de gozo e a marca de batom na gravata. Saí de casa me sentindo um canalha, mas voltei a procurar Rebeca. Depois de algumas semanas de visitas constantes, levei-a para morar comigo. Ela continua nas ruas, atendendo clientes - mas não me importo, desde que, pela manhã, ela seja somente minha.
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