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CD Duplo

[MÉNAGE] -

CD Duplo

CONTO ERÓTICO

CD Duplo

por Penélope Shadow

Era uma noite chuvosa, mas algo nos dizia que aquela seria uma balada diferente. Depois de nossa “montagem” na casa de Juanita, fomos a um conhecido barzinho de crossdressers (CDs) em São Paulo.

Pegamos uma mesa e, entre um drinque e outro, os olhares começaram a se cruzar. Muitos pretendentes, a safra abundante – mas, na penumbra, um olhar no canto do bar nos espreitava. Uma figura viril de cavanhaque lembrava um tipo árabe. Era novo por ali, mas não restavam dúvidas: estava à caça de “vítimas”.

Modéstia à parte, “montada”, sou uma mulher perfeita. Magra, sem pelos, de pele clara e macia, pernas longas, cabelos loiros naturalmente longos e traços delicados, atraio a atenção de homens que curtem CDs e mesmo travestis de seios siliconados.

No entanto, a bebida já subia, e, por um instante, durante uma salsa caliente que um frequentador do bar me chamou a dançar, esqueci-me da figura.

Voltei, então, à mesa – e lá estava ele, a falar com Juanita.

– Querida, este é Said. Ele é novo por aqui e ficou encantado com a beleza das CDs brasileiras.

– Se pudesse, começaria por vocês duas! – contra-atacou o estranho.

– Quem sabe? Os trópicos também podem ter mil e uma noites tórridas... – provocou Juanita.

Nem precisava dizer que, uma hora dali, estávamos em seu haras, não muito longe da capital.

Said, apesar de silencioso, era bastante afeito às terras do deserto na decoração interna: almofadas de seda estilizadas com franjinhas, cortinas transparentes e, à nossa espera, duas roupas de dança do ventre. Ele havia previsto tudo.

Um ritmo marroquino embalava nossas arriscadas evoluções sinuosas. Said, sempre na penumbra, nos observava com olhar vidrado, uma das mãos escondida no roupão, junto ao sexo.

De repente, levantou-se e, segurando Juanita pelos cabelos, curvou-a sobre uma almofada. Já lhe havia arrebentado furiosamente a minúscula calcinha e se despido, revelando o tronco de um moreno bem-queimado coberto por pelos negros. Juanita, morena, tinha quase o mesmo tom de pele, mas era totalmente lisa. Havia harmonia e contraste ao mesmo tempo.

Minha amiga, de baixa estatura, esbelta, corpo naturalmente delicado – com exceção talvez do bumbum, verdadeiramente grande –, parecia sumir debaixo de Said. Em determinado momento, notava-se sua presença apenas pelos urros de dor e prazer, a cada estocada que o árabe desferia em suas nádegas, até se esvair.

Em seguida, sem sequer expressar um arfar de cansaço, Said me secou com seus olhos negros. Era a minha vez de ser abatida. Ele se arrastou como um leopardo pelos tapetes até chegar aos meus pés, beijando-os, lambendo-os e subindo delicadamente, manuseando minhas coxas lisas e depiladas por debaixo da saia.

Apalpava minhas carnes como que testando a polpa de um fruto suculento. Em um centésimo de segundo, minha calcinha se partia em suas mãos e ele me recostava numa bancada, em posição de frango assado.

Fechei os olhos para sentir seu mastro em ardor, pulsante e latejante, rasgando minha pele. Sentia-lhe o suor e o arfar em meu pescoço. Suas veias tilintavam dentro de mim em estocadas frenéticas.

Said comentava como era quente e apertado o meu íntimo e acelerou os movimentos. O jorro seminal foi ritmado, junto a um urro de leão do interior de sua selva de pelos.

A noite não estava terminada, pois, em uma pequena trégua a nossa empalação, ele nos levou juntas à hidromassagem. Após seu mergulho, pôs-se em pé, as duas ajoelhadas perante o mouro com a espada em riste, esperando ser amolada por nossas línguas.

Eu e Juanita, cada uma de um lado, polimos a armadura pulsante com a boca, chupando a ponta da adaga em leves mordiscadas.

Said chegou ao clímax pela terceira vez e, ao se ajoelhar junto a nós, deixando passar seus braços atrás de nossos pescoços, um beijo quente em cada uma revelou um toque de sultão cavalheiro. Após um suspiro de prazer, finalmente proferiu: “Agora, só falta repartir 500 noites pra cada uma”.


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